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Mostrando postagens de julho, 2020

QUANDO O VAZIO SE FAZ SENTIR

Por: Eli Vieira Xavier Nunca pensei, depois de 65 anos, que veria e sentiria que o mundo está muito vazio. Como uma pandemia, afastaria e esvaziaria locais e até mesmo sentimentos e pessoas. Minha caixa de e-mail está vazia, o trabalho se esvaiu e não sabemos quando retornará. Corações transbordam de amor e saudades, mas, por causa do raio de um vírus, nem podemos nos abraçar. A economia se esvai quebrando pequenos negócios – e talvez médios e grandes- esvaziando empregos e equilíbrios familiares. A estagnação do comércio internacional, com exceção do agro, faz-nos ficar sentados à frente do computador procurando algo que preencha este vazio. Repórter na televisão? Nem pensar! Não dá mais ficar ouvindo sobre COVID ou sentarem a pua no Jair. Cadê as outras matérias, será que também se esvaziaram? Eu, particularmente, afora todo este vazio, ainda tenho que viver com o esvaziamento da perda de uma parceira. Bares, lojas, salões de barbeiro e de beleza