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O ACASO DO OCASO

Por: Eli Vieira Xavier Em vias de completar 50 anos de militância na área de despachos aduaneiros, tendo sido zangão, ajudante de despachante, despachante aduaneiro e despachante aduaneiro OEA, sinto-me, infelizmente e tristemente, desmotivado e meio que sem chão. Alguns dirão que já estaria na hora de aposentar-me, mas, sempre, ou praticamente, só fiz isto na vida, e sinto-me ainda capaz para continuar a realizar esta tão nobre, centenária e apaixonante profissão. Venho de uma época em que o Despachante era reconhecido, respeitado e bem remunerado. Peguei alíquota de Imposto de Importação de 400% para produtos supérfluos, peguei Pauta de Valor Mínimo, Preço de Referência, Depósito Compulsório, etc. Não se trata de saudosismo, mas sim de se estar a perguntar: O que somos hoje? Onde foi parar o respeito e o reconhecimento? Nos dias atuais somos quase que praticamente execrados e trocados por míseros reais. Não há o menor respeito do importador/exportador por anos à