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Mostrando postagens de abril, 2020

DESPACHANTES ADUANEIROS DE HÁ MUITO SE SENTEM COMO COVIDESPACHANTE

Por: Eli Vieira Xavier Já vai longe o tempo em que éramos tratados com respeito e parceiros da Receita Federal. O status do Despachante chegou, em priscas eras, a tal ponto que era nomeado diretamente pelo Presidente da República. Hoje? Ora hoje em dia nem precisamos tecer considerações sobre como se galga tão bela, necessária e ilustre profissão. Na esteira destas facilitações vieram tratamentos não republicanos, ou longe daquele que nos era dado. Hodiernamente, que na realidade já vem acontecendo há um bom tempo, pelo menos é o meu sentimento particular, somos tratados como portadores de um vírus, onde, a cada dia, somos, mais e mais, afastados do contato com as autoridades aduaneiras. Somos hoje seres virtuais, não temos rosto e nem muito menos diálogo. Diálogo este, que a meu simplório ver, é extremamente necessário, pois existem várias questões que têm que ser debatidas para uma solução mais célere, pois, a troca de mensagens, via de regra, se arrastam e ficam à merc

SERÁ QUE TEREMOS QUE NOS CONFRONTAR?

Por: Eli Vieira Xavier Até onde chega a ganancia pessoal? Até onde chega a valoração do eu, contra o do nós? Até onde chegam as ideologias contra os ideais gerais?   Vida louca em um momento mais louco ainda. Como podem pessoas estarem a pensar em planos pessoais futuros, em detrimento de planos que envolvam toda a coletividade no hoje? Para mim é totalmente surreal, pois não vejo a mínima lógica neste pensamento mesquinho, onde o “meu plano” se sobrepõe ao “nosso”. Será que as pessoas não entendem que eles próprios, ou seus familiares, podem ser acometidos pelo mal que hoje viceja? Não é possível, a meu ver, que as pessoas sejam tão insensíveis à ponto de não saberem o que está acontecendo, e que podem atingi-las. Vejo com uma tristeza imensa, e medo, as ideologias de esquerda, direita ou centro, pois, todos deveriam estar centrados no bem comum; no combate a este mal e escrever uma página na história que espelhasse união pela vida, economia e por que não, por sua “Pátri

DEIXAR DELINQUIR OU TIRAR DAS RUAS E DAR EMPREGOS. O QUE QUER A SOCIEDADE?

Por: Eli Vieira Xavier Sou filho, juntamente com mais seis irmãos, cinco vivos, de doqueiro - assim chamado aquele que trabalhava na Cia. Docas do Porto de Santos-, retirante do Nordeste e acompanhado de uma mulher de fibra, e põe fibra nisto. E daí? Perguntariam muitos. Ao que eu responderia, como é que com o parco salário percebido por meu pai, ele conseguiu educar, manter e formar cidadãos honestos e trabalhadores? Simples, dando-lhes ensinamentos, educação, respeito à família e fazendo-os entender que o trabalho não mata, assim, partindo destes conceitos, arrumou, para os filhos homens, a partir de seus 13 anos de idade, um emprego. Sim, não se espantem! pois, era melhor que aprendessem uma profissão, e a terem responsabilidades, sem abrir mão da educação escolar, e em idade tão pueril, do que deixá-los na rua, como acontece com a maciça maioria das famílias de pouca renda, hodiernamente. Por certo os defensores dos direitos das crianças e adolescentes ficarão estupefat

OS SERVIÇOS DE COMÉRCIO EXTERIOR SÃO OU NÃO ESSENCIAIS E OS CORONAVAGABUNDOS?

Por: Eli Vieira Xavier Sem querer entrar na celeuma de isolamento vertical ou horizontal, pergunto-vos: Como é que se faz para liberar importações de produtos de combate ao COVID19 e tantos outros voltados ao abastecimento, agricultura, etc.? Basta o avião pousar ou o navio atracar e a carga estará liberada? Não, por certo que não, pois existe uma série de atos burocráticos para que tais produtos estejam efetivamente liberados, seja no instante da descarga ou em ação posterior, mas, os controles continuam a existir. Então, mais uma vez pergunto-vos: Por que as atividades do comércio exterior, como a dos Despachantes Aduaneiros e Comissárias de Despachos que agregam os profissionais retro, não estão elencadas dentre aquelas consideradas essenciais? A questão a levanto por não saber como lidar com necessidades de manter pessoal trabalhando, seja em home office ou com trabalho presencial, pois, enfrentamos situações em que a presença física da pessoa se faz exigível. Prova do

OS DIAS DE EXÍLIO E OS DIAS DE TERTÚLIA

Por: Eli Vieira Xavier   Oh santa necessidade de não nos abraçarmos, apertar mãos e nos beijarmos. Isto não é o nosso modus vivente, principalmente por parte de nós, de sangue quente e latino, onde somos afetuosos, por vezes até mesmo pegajosos. Sinal de afeto, carinho e muito amor. Eis que surge um maldito COVID 19 e separa amigos, conhecidos e até mesmo parentes. O medo impera por parte daqueles que não querem ser contagiados e daqueles que não querem contagiar. Pais e avôs, como eu, que podem, quem sabe, serem assintomáticos e têm receio de contagiar seus entes queridos e se afastam, ou, sei lá? se o contrário também possa acontecer. O ser humano não foi criado para ser um ermitão ( Aquele que evita o contato social; que tende a viver sozinho e/ou buscar a solidão), muito pelo contrário, tendem a viver em comunidade, trocando carinhos, confidências e vivendo em harmonia, respeitam-se e complementam-se. A solidão não é, e nem faz parte do seu ideal. Mas, em nome des